sábado, 9 de outubro de 2010
Ortografia
sobre Gramática Por Gramática Online
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Publicidade Ao escrever uma palavra com som de s, de z, de x ou de j, deve-se procurar a origem dela, pois, na Língua Portuguesa, a palavra primitiva, em muitos casos, indica como deveremos escrever a palavra derivada.
Ç
1. Escreveremos com -ção as palavras derivadas de vocábulos terminados em -to, -tor, -tivo e os substantivos formados pela posposição do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que sobra, quando se retira a desinência de infinitivo - r - do verbo).
Portanto deve-se procurar a origem da palavra terminada em -ção. Por exemplo: Donde provém a palavra conjunção? Resposta: provém de conjunto. Por isso, escrevemo-la com ç.
Exemplos:
•erudito = erudição
•exceto = exceção
•setor = seção
•intuitivo = intuição
•redator = redação
•ereto = ereção
•educar - r + ção = educação
•exportar - r + ção = exportação
•repartir - r + ção = repartição
2. Escreveremos com -tenção os substantivos correspondentes aos verbos derivados do verbo ter.
Exemplos:
•manter = manutenção
•reter = retenção
•deter = detenção
•conter = contenção
3. Escreveremos com -çar os verbos derivados de substantivos terminados em -ce.
Exemplos:
•alcance = alcançar
•lance = lançar
S
1. Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -nder e -ndir
Exemplos:
•pretender = pretensão
•defender = defesa, defensivo
•despender = despesa
•compreender = compreensão
•fundir = fusão
•expandir = expansão
2. Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -erter, -ertir e -ergir.
Exemplos:
•perverter = perversão
•converter = conversão
•reverter = reversão
•divertir = diversão
•aspergir = aspersão
•imergir = imersão
3. Escreveremos -puls- nas palavras derivadas de verbos terminados em -pelir e -curs-, nas palavras derivadas de verbos terminados em -correr.
Exemplos:
•expelir = expulsão
•impelir = impulso
•compelir = compulsório
•concorrer = concurso
•discorrer = discurso
•percorrer = percurso
4. Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -oso e -osa, com exceção de gozo.
Exemplos:
•gostosa
•glamorosa
•saboroso
•horroroso
5. Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e -ose, com exceção de gaze e deslize.
Exemplos:
•fase
•crase
•tese
•osmose
6. Escreveremos com -s- as palavras femininas terminadas em -isa.
Exemplos:
•poetisa
•profetisa
•Heloísa
•Marisa
7. Escreveremos com -s- toda a conjugação dos verbos pôr, querer e usar.
Exemplos:
•Eu pus
•Ele quis
•Nós usamos
•Eles quiseram
•Quando nós quisermos
•Se eles usassem
Ç ou S?
Após ditongo, escreveremos com -ç-, quando houver som de s, e escreveremos com -s-, quando houver som de z.
Exemplos:
•eleição
•traição
•Neusa
•coisa
S ou Z?
1.-a) Escreveremos com -s- as palavras terminadas em -ês e -esa que indicarem nacionalidades, títulos ou nomes próprios.
Exemplos:
•português
•norueguesa
•marquês
•duquesa
•Inês
•Teresa
1.-b) Escreveremos com -z- as palavras terminadas em -ez e -eza, substantivos abstratos que provêm de adjetivos, ou seja, palavras que indicam a existência de uma qualidade.
Exemplos:
•embriaguez
•limpeza
•lucidez
•nobreza
•acidez
•pobreza
2.-a) Escreveremos com -s- os verbos terminados em -isar, quando a palavra primitiva já possuir o -s-.
Exemplos:
•análise = analisar
•pesquisa = pesquisar
•paralisia = paralisar
2.-b) Escreveremos com -z- os verbos terminados em -izar, quando a palavra primitiva não possuir -s-.
Exemplos:
•economia = economizar
•terror = aterrorizar
•frágil = fragilizar
Cuidado:
•catequese = catequizar
•síntese = sintetizar
•hipnose = hipnotizar
•batismo = batizar
3.-a) Escreveremos com -s- os diminutivos terminados em -sinho e -sito, quando a palavra primitiva já possuir o -s- no final do radical.
Exemplos:
•casinha
•asinha
•portuguesinho
•camponesinha
•Teresinha
•Inesita
3.-b) Escreveremos com -z- os diminutivos terminados em -zinho e -zito, quando a palavra primitiva não possuir -s- no final do radical.
Exemplos:
•mulherzinha
•arvorezinha
•alemãozinho
•aviãozinho
•pincelzinho
•corzinha
SS
1. Escreveremos com -cess- as palavras derivadas de verbos terminados em -ceder.
Exemplos:
•anteceder = antecessor
•exceder = excesso
•conceder = concessão
2. Escreveremos com -press- as palavras derivadas de verbos terminados em -primir.
Exemplos:
•imprimir = impressão
•comprimir = compressa
•deprimir = depressivo
3. Escreveremos com -gress- as palavras derivadas de verbos terminados em -gredir.
Exemplos:
•agredir = agressão
•progredir = progresso
•transgredir = transgressor
4. Escreveremos com -miss- ou -mess- as palavras derivadas de verbos terminados em -meter.
Exemplos:
•comprometer = compromisso
•intrometer = intromissão
•prometer = promessa
•remeter = remessa
ÇS ou SS
Em relação ao verbos terminados em -tir, teremos:
1. Escreveremos com -ção, se apenas retirarmos a desinência de infinitivo -r, dos verbos terminados em -tir.
Exemplo:
•curtir - r + ção = curtição
2. Escreveremos com -são, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for consoante.
Exemplo:
•divertir - tir + são = diversão
3. Escreveremos com -ssão, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for vogal.
Exemplo:
•discutir - tir + ssão = discussão
J
1. Escreveremos com -j- as palavras derivadas dos verbos terminados em -jar.
Exemplos:
•trajar = traje, eu trajei.
•encorajar = que eles encorajem
•viajar = que eles viajem
3. Escreveremos com -j- as palavras derivadas de vocábulos terminados em -ja.
Exemplos:
•loja = lojista
•gorja = gorjeta
•canja = canjica
4. Escreveremos com -j- as palavras de origem tupi, africana ou popular.
Exemplos:
•jeca
•jibóia
•jiló
•pajé
G
1. Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.
Exemplos:
•pedágio
•colégio
•sacrilégio
•prestígio
•relógio
•refúgio
2. Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -gem, com exceção de pajem, lambujem e a conjugação dos verbos terminados em -jar.
Exemplos:
•a viagem
•a coragem
•a personagem
•a vernissagem
•a ferrugem
•a penugem
X
1. Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por mex-, com exceção de mecha.
Exemplos:
•mexilhão
•mexer
•mexerica
•México
•mexerico
•mexido
2. Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por enx-, com exceção das derivadas de vocábulos iniciados por ch- e da palavra enchova.
Exemplos:
•enxada
•enxerto
•enxerido
•enxurrada
mas:
•cheio = encher, enchente
•charco = encharcar
•chiqueiro = enchiqueirar
3. Escreveremos -x- após ditongo, com exceção de recauchutar e guache.
Exemplos:
•ameixa
•deixar
•queixa
•feixe
•peixe
•gueixa
UIR e OER
Os verbos terminados em -uir e -oer terão as 2ª e 3ª pessoas do singular do Presente do Indicativo escritas com -i-.
Exemplos:
•tu possuis
•ele possui
•tu constróis
•ele constrói
•tu móis
•ele mói
•tu róis
•ele rói
UAR e OAR
Os verbos terminados em -uar e -oar terão todas as pessoas do Presente do Subjuntivo escritas com -e-.
Exemplos:
•Que eu efetue
•Que tu efetues
•Que ele atenue
•Que nós atenuemos
•Que vós entoeis
•Que eles entoem
Coesão e Coência Textual
Coesão e Coerência
sobre Redação Por Noely Landarin
noelylandarin@yahoo.com.br
Uma das propriedades que distingue um texto de um amontoado de palavras ou frases é o relacionamento existente entre si. De que trata, então, a coesão textual? Da ligação, da relação, da conexão entre as palavras de um texto, através de elementos formais, que assinalam o vínculo entre os seus componentes.
Uma das modalidades de coesão é a remissão. E a coesão pode desempenhar a função de (re)ativação do referente. A reativação do referente no texto é realizada por meio da referenciação anafórica ou catafórica, formando-se cadeias coesivas mais ou menos longas.
A remissão anafórica (para trás) realiza-se por meio de pronomes pessoais de 3ª pessoa (retos e oblíquos) e os demais pronomes; também por numerais, advérbios e artigos.
Exemplo: André e Pedro são fanáticos torcedores de futebol. Apesar disso, são diferentes. Este não briga com quem torce para outro time; aquele o faz.
Explicação: O termo isso retoma o predicado são fanáticos torcedores de futebol; este recupera a palavra Pedro; aquele , o termo André; o faz, o predicado briga com quem torce para o outro time – são anafóricos.
A remissão catafórica (para a frente) realiza-se preferencialmente através de pronomes demonstrativos ou indefinidos neutros, ou de nomes genéricos, mas também por meio das demais espécies de pronomes, de advérbios e de numerais. Exemplos:
Exemplo: Qualquer que tivesse sido seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profissão e passara pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele, o professor, gordo e silencioso, de ombros contraídos.
Explicação: O pronome possessivo seu e o pronome pessoal reto ele antecipam a expressão o professor – são catafóricos.
De que trata a coerência textual ? Da relação que se estabelece entre as diversas partes do texto, criando uma unidade de sentido. Está, portanto, ligada ao entendimento, à possibilidade de interpretação daquilo que se ouve ou lê.
Modelo de questão: coesão e coerência (AFRF-2003)
As questões de números 01 e 02 têm o texto abaixo como base.
Falar em direitos humanos pressupõe localizar a realidade que os faz emergir no contexto sócio-político e histórico-estrutural do processo contraditório de criação das sociedades. Implica, em suma, desvendar, a cada momento deste processo, o que venha a resultar como direitos novos até então escondidos sob a lógica perversa de regimes políticos, sociais e econômicos, injustos e comprometedores da liberdade humana.
Este ponto de vista referencial determina a dimensão do problema dos direitos humanos na América Latina.
Neste contexto, a fiel abordagem acerca das condições presentes e dos caminhos futuros dos direitos humanos passa, necessariamente, pela reflexão em torno das relações econômicas internacionais entre países periféricos e países centrais.
As desarticulações que desta situação resultam não chegam a modificar a base estrutural destas relações: a extrema dependência a que estão submetidos os países periféricos, tanto no que concerne ao agravamento das condições de trabalho e de vida (degradação dos salários e dos benefícios sociais), quanto na dependência tecnológica, cultural e ideológica.
(Núcleo de estudos para a Paz e Direitos Humanos, UnB in: Introdução Crítica ao Direito, com adaptações)
sobre Redação Por Noely Landarin
noelylandarin@yahoo.com.br
Uma das propriedades que distingue um texto de um amontoado de palavras ou frases é o relacionamento existente entre si. De que trata, então, a coesão textual? Da ligação, da relação, da conexão entre as palavras de um texto, através de elementos formais, que assinalam o vínculo entre os seus componentes.
Uma das modalidades de coesão é a remissão. E a coesão pode desempenhar a função de (re)ativação do referente. A reativação do referente no texto é realizada por meio da referenciação anafórica ou catafórica, formando-se cadeias coesivas mais ou menos longas.
A remissão anafórica (para trás) realiza-se por meio de pronomes pessoais de 3ª pessoa (retos e oblíquos) e os demais pronomes; também por numerais, advérbios e artigos.
Exemplo: André e Pedro são fanáticos torcedores de futebol. Apesar disso, são diferentes. Este não briga com quem torce para outro time; aquele o faz.
Explicação: O termo isso retoma o predicado são fanáticos torcedores de futebol; este recupera a palavra Pedro; aquele , o termo André; o faz, o predicado briga com quem torce para o outro time – são anafóricos.
A remissão catafórica (para a frente) realiza-se preferencialmente através de pronomes demonstrativos ou indefinidos neutros, ou de nomes genéricos, mas também por meio das demais espécies de pronomes, de advérbios e de numerais. Exemplos:
Exemplo: Qualquer que tivesse sido seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profissão e passara pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele, o professor, gordo e silencioso, de ombros contraídos.
Explicação: O pronome possessivo seu e o pronome pessoal reto ele antecipam a expressão o professor – são catafóricos.
De que trata a coerência textual ? Da relação que se estabelece entre as diversas partes do texto, criando uma unidade de sentido. Está, portanto, ligada ao entendimento, à possibilidade de interpretação daquilo que se ouve ou lê.
Modelo de questão: coesão e coerência (AFRF-2003)
As questões de números 01 e 02 têm o texto abaixo como base.
Falar em direitos humanos pressupõe localizar a realidade que os faz emergir no contexto sócio-político e histórico-estrutural do processo contraditório de criação das sociedades. Implica, em suma, desvendar, a cada momento deste processo, o que venha a resultar como direitos novos até então escondidos sob a lógica perversa de regimes políticos, sociais e econômicos, injustos e comprometedores da liberdade humana.
Este ponto de vista referencial determina a dimensão do problema dos direitos humanos na América Latina.
Neste contexto, a fiel abordagem acerca das condições presentes e dos caminhos futuros dos direitos humanos passa, necessariamente, pela reflexão em torno das relações econômicas internacionais entre países periféricos e países centrais.
As desarticulações que desta situação resultam não chegam a modificar a base estrutural destas relações: a extrema dependência a que estão submetidos os países periféricos, tanto no que concerne ao agravamento das condições de trabalho e de vida (degradação dos salários e dos benefícios sociais), quanto na dependência tecnológica, cultural e ideológica.
(Núcleo de estudos para a Paz e Direitos Humanos, UnB in: Introdução Crítica ao Direito, com adaptações)
sábado, 3 de julho de 2010
Gêneros Literários
A literatura começou a existir no Brasil através da colonização européia pelos portugueses. Até então, a literatura portuguesa, formada e influenciada pela literatura greco-romana, seguia a tradição da divisão padronizada dos gêneros literários, a qual se fundamentou nos dias de hoje por meio do filósofo Aristóteles. Esta separação facilita a identificação das características temáticas e estruturais das obras, sejam elas em prosa ou em verso. Logo, quanto ao conteúdo (tema) e estrutura, podemos enquadrar as obras literárias nos gêneros literários seguintes:
• Épico: é a narrativa com temática histórica; são os feitos heróicos de um determinado povo. O narrador conta os fatos passados, apenas observando e relatando os feitos objetivamente, sem interferência, o que faz a narrativa ser objetiva.
• Dramático: é o gênero ligado diretamente à representação de um acontecimento por atores.
• Lírico: gênero essencialmente poético, que expõe a subjetividade do autor e diz ao leitor do estado emocional do “eu-lírico”.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Tipologia Textual
Tipologia textual é a forma como um texto se apresenta. As tipologias existentes são: descrição, narração, dissertação, exposição, injunção, diálogo e entrevista.
Descrição
É um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade! Significa"criar" com palavras a imagem do objeto descrito.É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem o que o texto se refere.
Narração
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis, como o Chapeuzinho Vermelho ou a Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano.
Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.
Os textos argumentativos, ao contrário, têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
Exposição
Apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias; explica, avalia, reflete. (analisa ideias).
1.Estrutura básica:
2.ideia principal;
3.desenvolvimento;
4.conclusão.
Uso de linguagem clara.
ex: ensaios, artigos cientificos, exposições, conferências, etc.
Injunção
Indica como realizar uma ação. É também utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo. Há também o uso do futuro do presente. Ex: Receita de um bolo e Manuais.
Diálogo
Diálogo é uma conversação estabelecida entre duas ou mais pessoas. Pode conter marcas da linguagem oral, como pausas e retomadas.
Entrevista
Entrevista é uma conversação entre duas ou mais pessoas (o entrevistador e o entrevistado) aonde perguntas são feitas pelo entrevistador para obter informação do entrevistado. Os repórteres entrevistam as suas fontes para obter destas declarações que validem as informações apuradas ou que relatem situações vividas por personagens. Antes de ir para a rua, o repórter recebe uma pauta que contém informações que o ajudarão a construir a matéria. Além das informações, a pauta sugere o enfoque a ser trabalhado assim como as fontes a serem entrevistadas. Antes da entrevista o repórter costuma reunir o máximo de informações disponíveis sobre o assunto a ser abordado e sobre a pessoa que será entrevistada. Munido deste material, ele formula perguntas que levem o entrevistado a fornecer informações novas e relevantes. O repórter também deve ser perspicaz para perceber se o entrevistado mente ou manipula dados nas suas respostas, facto que costuma acontecer principalmente com as fontes oficiais do tema. Por exemplo, quando o repórter vai entrevistar o presidente de uma instituição pública sobre um problema que está a afectar o fornecimento de serviços à população, ele tende a evitar as perguntas e a querer reverter a resposta para o que considera positivo na instituição. É importante que o repórter seja insistente. O entrevistador deve conquistar a confiança do entrevistado, mas não tentar dominá-lo, nem ser por ele dominado. Caso contrário, acabará induzindo as respostas ou perdendo a objetividade. As entrevistas apresentam com frequência alguns sinais de pontuação como o ponto de interrogação, o travessão, aspas, reticências, parêntese e as vezes colchetes, que servem para dar ao leitor maior informações que ele supostamente desconhece. O título da entrevista é um enunciado curto que chama a atençao do leitor e resume a ideia básica da entrevista. Pode estar todo em letra maiúscula e recebe maior destaque da página. Na maioria dos casos, apenas as preposições ficam com a letra minúscula. O subtítulo introduz o objetivo principal da entrevista e não vem seguido de ponto final. É um pequeno texto e vem em destaque também. A fotografia do entrevistado aparece normalmente na primeira página da entrevista e pode estar acompanhada por uma frase dita por ele. As frases importantes ditas pelo entrevistado e que aparecem em destaque nas outras páginas da entrevista são chamadas de "olho".
domingo, 27 de junho de 2010
Dicas de Interpretação
Podemos tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente;
03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos três vezes;
04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas estrelinhas;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...) não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exeto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, ás vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu;
11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa;
12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva;
13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais;
14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto;
15. Ás vezes a etmologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta;
16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem;
17. O autor defende ideias e vecê deve percebê-las;
18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto.
Ex.: Ele morreu de fome.
de fome: adjunto adverbial de causa. determina a causa na realização do fato (= morte de "ele").
Ex.: Ele morreu faminto.
faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.;
19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as ideias estão coordenadas entre si;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dai a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.
Mais .. mailto:eraldocunegundes@terra.com.br
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